“Rita Benneditto é mutante, tropicalista, maranhense, brasileira e muito pop”

(Patricia Palumbo – jornalista)

Rita nasceu em São Benedito do Rio Preto, Maranhão. A origem pautou a escolha do novo nome artístico. Projetada como Rita Ribeiro, a artista decidiu adotar em 2012 o nome de Rita Benneditto para homenagear sua cidade natal e seu pai, que se chamava Fausto Benedito Ribeiro.

Iniciou seu canto aos 15 anos de idade participando de festivais, grupos vocais e cantando nas noites de São Luís.

1986

Morou no Chile, integrou o Coro Sinfônico da Universidad de Chile e estudou canto erudito com a professora e cantora Viviana Herrera.

1987

Ganhou o prêmio de melhor intérprete e segundo lugar no FUMP (Festival Universitário de Música), de Minas Gerais.

1989

Apresentou seu primeiro show solo, Cunhã, no Teatro Municipal Arthur de Azevedo em São Luís do Maranhão, com direção musical de Zeca Baleiro.

1990

Mudou-se para São Paulo onde desenvolveu vários trabalhos, realizando e participando de espetáculos em casas de shows e projetos da Prefeitura e do Estado.

1997

Gravou seu primeiro CD, Rita Ribeiro, com produção de Mario Manga e Zeca Baleiro, lançado pela gravadora Velas alcançando grande projeção nacional.

1998

Assinou contrato com a gravadora MZA Music, do produtor Marco Mazzola.

1999

Gravou seu segundo CD, Pérolas aos Povos, ainda sob a batuta do produtor musical Mario Manga. Neste mesmo ano, ao lado de Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Zeca Baleiro e Chico César, apresentou-se na noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e foi convidada para se apresentar no Festival Brasil-Caracas na Venezuela.

2000

Participou do festival Todos os cantos do mundo, dividindo o palco com Lokua Kanza, grande nome da música pop africana.

Teve seu CD Pérolas aos Povos lançado nos Estados Unidos e Canadá pela gravadora Putumayo World Music, o que levou Rita Benneditto a realizar, entre agosto e setembro, uma turnê nas principais cidades americanas e canadenses.

2001

Em fevereiro deste ano recebeu a indicação ao Grammy Awards 43rd, entre os melhores do mundo, na categoria de Melhor Álbum de Pop Rock, pelo CD Pérolas aos Povos. 

Gravou seu terceiro CD, Comigo, com produção de Marco Mazzola, co-produção dela e de Pedro Mangabeira.

2003

Lançou o projeto Tecnomacumba na cidade do Rio de Janeiro, em shows com participações de Leci Brandão, Lucas Santana, Sandra de Sá e Marcos Susano.

2003 a 2005

Realizou diversas temporadas de grande sucesso com o show Tecnomacumba por várias cidades brasileiras e recebeu por esse projeto o Prêmio Rival Petrobrás de Música na categoria Melhor Show.

Participou do Ano do Brasil na França com o projeto Pixinguinha. No Brasil foi convidada a participar das comemorações dos 30 anos do mesmo projeto, ao lado do sambista Tantinho da Mangueira.

2006

Lançou o CD Tecnomacumba, gravado em estúdio, pelo selo Manaxica Produções em parceria com a gravadora Biscoito Fino.

2008

Lançou o CD/DVD Três Meninas do Brasil ao lado das cantoras Jussara Silveira e Teresa Cristina, com direção musical do maestro Jaime Alem.

Viajou com Eduardo Dusek com o show 100 anos de Carmen Miranda com a direção musical de Luís Filipe de Lima.

2009

Lançou o CD/DVD Tecnomacumba – A tempo e ao Vivo com participação especial de Maria Bethânia e texto de apresentação de Caetano Veloso. Por esse trabalho ganhou o prêmio de Melhor Cantora no 21º Prêmio da Música Brasileira.

2012

Decidiu trocar o nome artístico de Rita Ribeiro para Rita Benneditto num movimento ascendente de transformação, de mudança consciente. Com isso, Rita homenageia seu pai, Fausto Benedito Ribeiro, e sua cidade natal, São Benedito do Rio Preto (MA). Reverencia São Benedito, um santo cristão negro, padroeiro das festas populares, especialmente do Tambor de Crioula do Maranhão; e Pai Benedito de Aruanda, uma entidade espiritual da Umbanda brasileira. Benedictus, do latim, abençoado, bendito, louvado. Benneditto seja!

2014/2015

Lançou o CD Encanto em 2014 pelo selo Manaxica Produções em parceria com a gravadora Biscoito Fino. O show teve estreia em março de 2015. Fé (Roberto Carlos/Erasmo Carlos), uma das faixas do disco, ganhou videoclipe. 

2015

Lançou CD Som e Furia ao lado da cantora Jussara Silveira, pelo selo Maianga do fotógrafo, produtor fonográfico e idealizador deste projeto, Sérgio Guerra, com direção musical de Alê Siqueira e José Miguel Wisnik. Assista ao clipe de Yo Paranã/Saudação a Oxossi (Canto Indígena/domínio público). 

2017

Ao lado de Donatinho, Fred Ferreira e Ronaldo Silva, a artista realizou a pré-estreia de Zabumba Beat, espetáculo que reverencia os tambores do Brasil. No mesmo ano, Rita retomou sua face de intérprete intimista e melódica com o show inicialmente batizado de Suburbano Coração (hoje intitulado apenas de Rita Benneditto convida Jaime Alem), onde as interpretações da cantora aparecem emolduradas pelos instrumentos de cordas do maestro, compositor e arranjador Jaime Alem. Playlist do show no Youtube.

2018

Realizou a turnê Tecnomacumba – 15 anos de festa e fé, comemorando o 15º aniversário deste projeto por várias cidades como São Paulo, Juiz de Fora, Garanhuns e Brasília, encerrando com um grande show no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Uma intervenção cultural, um manifesto de brasilidade e uma reverência à cultura afro-brasileira. Tecnomacumba enfrenta o tempo, reafirma a identidade do povo brasileiro e é sinônimo de resistência.

No mesmo ano, Rita lançou os álbuns Tecnomacumba (2006) e Tecnomacumba – a tempo e ao vivo (2009) nas plataformas digitais, além do novo videoclipe e single 7Marias (Rita Benneditto/Felipe Pinaud), distribuído pela ONErpm em parceria com o selo Manaxica. 7Marias “é uma música feita em homenagem às pombagiras, entidades cultuadas nos terreiros de candomblé e umbanda brasileiros. A canção é uma reverência ao sagrado feminino, à força natural e divina das mulheres em sua máxima expressão de afirmação e igualdade”, conta a artista. Assista o clipe no Youtube.

2019

Após assistir um show da dupla ítalo-baiana, Yamí (formada por Marco Lobo e Federico Puppi), Rita compôs uma música homônima que se tornou um single do álbum de estreia da dupla, firmando a parceria entre os três músicos. O single Yamí, que conta com os vocais da cantora, foi lançado em setembro de 2019.

“Fui arrebatada em cheio pela magia que eles emanavam tocando numa grande festa no Rio de Janeiro. A melodia e a letra de YAMÍ fluíram como os ventos que sopravam naquela noite. Quando percebi, ela estava pronta dentro de mim.” Afirma a cantora.

Simultaneamente, Rita se envereda por quatro projetos distintos: Tecnomacumba, Rita Benneditto convida Jaime Alem, Som e Fúria e Zabumba Beat, explorando ao máximo sua potência e versatilidade artística.

Discografia

1997 – CD Rita Benneditto

1999 – CD Pérolas aos Povos

2001 – CD Comigo

2006 – CD Tecnomacumba

2008 – Single Aceito seu Coração

2008 – CD e DVD Três Meninas do Brasil

2009 – CD e DVD Tecnomacumba – a tempo e ao vivo

2014 – CD Encanto

2015 – CD Som e Fúria

2018 – Single 7Marias 

2019 – Single Yamí (Yamí feat. Rita Benneditto) 

2020 – Single Benneditto Seja (lançamento 24/01)